Matéria do Jornal de Beltrão:
“Hora de esquecer os problemas do time”
Essa frase é de Fabinho Gomes, que vai cobrar mais motivação dos jogadores para o jogo de sábado, contra o Guarapuava, mesmo sem receber os salários atrasados.
No início do ano a meta era terminar a primeira fase entre os quatro melhores. Agora o Francisco Beltrão Futsal briga por uma vaga entre os 12. A realidade vivida pela equipe é completamente oposta àquela esperada quando os atletas foram anunciados. Afinal, o quinteto beltronense conseguiu apenas vitórias diante de equipes que estão na ponta de baixo da tabela, o que não está convencendo os torcedores.
A justificativa, segundo o técnico Fabinho Gomes, são os problemas que estão rondando o time fora de quadra. Primeiro, a antecipação da estreia, o que encurtou a pré-temporada. Depois, o atraso nos salários. Quando tudo parecia ruim, piorou com o fim do auxílio financeiro que viria da administração municipal. Para agravar ainda mais, o jogo contra o Paranaguá foi transferido para Guarapuava por causa do vencimento do laudo do Corpo de Bombeiros. Agora, depois de mais uma promessa de que os salários serão pagos, foi criado o grupo de apoio ao clube, para arrecadar fundos junto à iniciativa privada. Mas nenhum centavo caiu no bolso dos atletas e comissão técnica.
“Temos uma equipe que pode render muitos mais, mas essa situação prejudica os atletas. Eles querem dar o máximo de si, mas esses problemas contagiam até as famílias e eles ficam preocupados. Até mesmo os adversários usam isso para irritar nossos jogadores dentro de quadra”, conta o técnico Fabinho.
Segundo o comandante, os jogadores não podem ser cobrados da maneira como estava acontecendo no ano passado. “Com tudo isso acontecendo, não conseguimos uma concentração muito grande durante os jogos. Das oito partidas que fizemos, garanto que em nenhuma conseguimos jogar tranqüilos. Sempre pensando no que ia acontecer com a equipe no dia seguinte. Isso é ruim para uma equipe de futsal que quer vencer. A gente vê equipe menos estruturadas que a gente, mas sem esses problemas e fazendo boa campanha”, acrescenta o comandante, que no ano passado conseguiu fazer a melhor campanha da segunda fase com uma equipe inferior tecnicamente.
Fabinho tem dificuldade para conversar com os atletas quando o assunto é salários. “Eu mesmo me vejo muito mudado em relação ao ano passado em matéria de empolgação dentro de quadra. Mas talvez eu tenha mudado por causa dessas situações que estão acontecendo, de não poder cobrar os jogadores como deveria, porque isso pode gerar algumas discussões. A gente tem uma amizade com os atletas, confia neles, mas quando entra a questão financeira, não podemos fazer nada. Sabemos que somos passíveis de emoções e, nesses momentos, algum de nós pode entrar em atrito por causa disso”, desabafa o treinador.
A dificuldade financeira preocupa a equipe. “Infelizmente o pagamento do salário não vem com juros, e as contas vêm. Nós estamos com um mês de salários atrasados, temos dívidas aqui mesmo em Francisco Beltrão. Hoje a nossa motivação é a esperança que alguém possa pagar a gente e normalizar tudo isso para que a gente possa ter de volta a alegria e motivação necessária”, diz Fabinho.
Hora de mudança
Atitude é a palavra mais comentada no treinos do Beltrão Futsal. A equipe quer esquecer os problemas por pelo menos algumas horas durante o jogo e passar por cima do Guarapuava, mesmo sabendo da qualidade do adversário. “Temos por obrigação ganhar dentro de casa. Temos equipe pra isso. Nessa semana vou mexer bastante com o brio dos jogadores. A gente precisa, pelo menos, honrar nossa profissão e dar alegria ao torcedor”, almeja Fabinho.
E a principal peça motivadora de Fabinho é o fixo Bira, que chegou nesta semana da Rússia, onde estava jogando há um ano e meio. O atleta é aguerrido e promete renovar os ânimos dos atletas. “O Bira trabalhou comigo na Intelli. Depois da semifinal da Liga Nacional, ele teve uma proposta da Rússia. É um jogador de muita marcação, de muita vibração dentro de quadra, e é isso que está faltando na nossa equipe nesse momento difícil”, analisa Fabinho, que pretende fazer mudanças táticas na equipe: “Com a chegada do Bira eu posso liberar o Marlon, que estava jogando no sacrifício na marcação. Na ala-direita, podendo finalizar mais, o Marlon vai render muito mais. O Bira não é um jogador que vai desequilibrar tecnicamente, mas tem um chute muito forte e não foge da raia, sempre luta com o time”, finaliza.
“Hora de esquecer os problemas do time”
Essa frase é de Fabinho Gomes, que vai cobrar mais motivação dos jogadores para o jogo de sábado, contra o Guarapuava, mesmo sem receber os salários atrasados.
No início do ano a meta era terminar a primeira fase entre os quatro melhores. Agora o Francisco Beltrão Futsal briga por uma vaga entre os 12. A realidade vivida pela equipe é completamente oposta àquela esperada quando os atletas foram anunciados. Afinal, o quinteto beltronense conseguiu apenas vitórias diante de equipes que estão na ponta de baixo da tabela, o que não está convencendo os torcedores.
A justificativa, segundo o técnico Fabinho Gomes, são os problemas que estão rondando o time fora de quadra. Primeiro, a antecipação da estreia, o que encurtou a pré-temporada. Depois, o atraso nos salários. Quando tudo parecia ruim, piorou com o fim do auxílio financeiro que viria da administração municipal. Para agravar ainda mais, o jogo contra o Paranaguá foi transferido para Guarapuava por causa do vencimento do laudo do Corpo de Bombeiros. Agora, depois de mais uma promessa de que os salários serão pagos, foi criado o grupo de apoio ao clube, para arrecadar fundos junto à iniciativa privada. Mas nenhum centavo caiu no bolso dos atletas e comissão técnica.
“Temos uma equipe que pode render muitos mais, mas essa situação prejudica os atletas. Eles querem dar o máximo de si, mas esses problemas contagiam até as famílias e eles ficam preocupados. Até mesmo os adversários usam isso para irritar nossos jogadores dentro de quadra”, conta o técnico Fabinho.
Segundo o comandante, os jogadores não podem ser cobrados da maneira como estava acontecendo no ano passado. “Com tudo isso acontecendo, não conseguimos uma concentração muito grande durante os jogos. Das oito partidas que fizemos, garanto que em nenhuma conseguimos jogar tranqüilos. Sempre pensando no que ia acontecer com a equipe no dia seguinte. Isso é ruim para uma equipe de futsal que quer vencer. A gente vê equipe menos estruturadas que a gente, mas sem esses problemas e fazendo boa campanha”, acrescenta o comandante, que no ano passado conseguiu fazer a melhor campanha da segunda fase com uma equipe inferior tecnicamente.
Fabinho tem dificuldade para conversar com os atletas quando o assunto é salários. “Eu mesmo me vejo muito mudado em relação ao ano passado em matéria de empolgação dentro de quadra. Mas talvez eu tenha mudado por causa dessas situações que estão acontecendo, de não poder cobrar os jogadores como deveria, porque isso pode gerar algumas discussões. A gente tem uma amizade com os atletas, confia neles, mas quando entra a questão financeira, não podemos fazer nada. Sabemos que somos passíveis de emoções e, nesses momentos, algum de nós pode entrar em atrito por causa disso”, desabafa o treinador.
A dificuldade financeira preocupa a equipe. “Infelizmente o pagamento do salário não vem com juros, e as contas vêm. Nós estamos com um mês de salários atrasados, temos dívidas aqui mesmo em Francisco Beltrão. Hoje a nossa motivação é a esperança que alguém possa pagar a gente e normalizar tudo isso para que a gente possa ter de volta a alegria e motivação necessária”, diz Fabinho.
Hora de mudança
Atitude é a palavra mais comentada no treinos do Beltrão Futsal. A equipe quer esquecer os problemas por pelo menos algumas horas durante o jogo e passar por cima do Guarapuava, mesmo sabendo da qualidade do adversário. “Temos por obrigação ganhar dentro de casa. Temos equipe pra isso. Nessa semana vou mexer bastante com o brio dos jogadores. A gente precisa, pelo menos, honrar nossa profissão e dar alegria ao torcedor”, almeja Fabinho.
E a principal peça motivadora de Fabinho é o fixo Bira, que chegou nesta semana da Rússia, onde estava jogando há um ano e meio. O atleta é aguerrido e promete renovar os ânimos dos atletas. “O Bira trabalhou comigo na Intelli. Depois da semifinal da Liga Nacional, ele teve uma proposta da Rússia. É um jogador de muita marcação, de muita vibração dentro de quadra, e é isso que está faltando na nossa equipe nesse momento difícil”, analisa Fabinho, que pretende fazer mudanças táticas na equipe: “Com a chegada do Bira eu posso liberar o Marlon, que estava jogando no sacrifício na marcação. Na ala-direita, podendo finalizar mais, o Marlon vai render muito mais. O Bira não é um jogador que vai desequilibrar tecnicamente, mas tem um chute muito forte e não foge da raia, sempre luta com o time”, finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário