sexta-feira, 17 de abril de 2009

Futsal, política e instabilidade

Lembram daquele post do jogo Pato Branco e francisco Beltrão em que o presidente do time beltronense desabafou para uma rádio local? Parece que as declarações continuam repercutindo até hoje. O Jornal de Beltrão trouxe uma matéria sobre o assunto:

Ajuda ao Beltrão ainda gera polêmica.
A polêmica do auxílio financeiro ao Francisco Beltrão Futsal continua pautando os veículos de comunicação da cidade. O fato de ser legal ou não parece não interferir no futuro da equipe, pois a administração municipal se comprometeu em ajudar o clube, seja através desta verba mensal ou conseguindo patrocinadores.
“O auxílio financeiro pode ser ilegal, mas não é imoral. Não se trata de alguma propina ou desvio de dinheiro. É uma verba destinada a um clube, que tem um propósito para o futuro do esporte beltronense. Os trabalhos do time sub-17 estão em andamento e devem dar resultado em breve”, comentou ontem Everton Gomes, diretor do Departamento de Esportes, no café da manhã oferecido pela diretoria do Beltrão Futsal à imprensa.
O presidente do clube, Névio Ghisi, disse que a vitória diante do Pato Branco na última semana deu credibilidade ao trabalho. “Eu demorei a acreditar na vitória. No momento de emoção, até falei algumas coisas das quais me arrependo, mas também disse outras que precisavam ser ditas”, disse o presidente, referindo-se às duras críticas que proferiu, após a partida, à administração municipal.
O prefeito Wilmar Reichembach entendeu que o presidente do clube estava com a “cabeça quente”, mas considerou a atitude deselegante. Everton Gomes disse ontem que a administração municipal, a imprensa e o clube devem andar unidos para o sucesso do futsal. “O município quer ajudar o clube, pois trata-se de uma boa divulgação de Francisco Beltrão em todo o Paraná. Se não der certo o auxílio financeiro, nós vamos viabilizar o clube através de patrocínios”, esclareceu Everton.

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O que eu acho? É óbvio que com a falta de patrocínio privado, clubes e atletas do interior tem que recorrer ao poder público. O problema é quando não há transparência de como estas verbas são repassadas, dando brechas para oposicionistas das prefeituras municipais. Quando isso acontece fica muito difícil administrar uma equipe, principalmente na Chave Ouro, onde o nível é altíssimo. Pois, provavelmente, a cidade se divide entre queles que apoiam a administração e aqueles que à criricam, enfraquecendo o apoio à equipe da cidade onde este apoio deveria ser forte.
Lembro-me que no final da ano passado, o grupo gestor do Clube Atlético Deportivo chamou a imprensa para prestar contas de tudo o que foi feito em 2008. O que está certíssimo! Se eu fosse o sr. Wilmar Reichembach, a primeira coisa que eu faria seria uma audiência pública para demonstrar como o municípo está investindo esta verba na equipe, da onde sai o dinheiro, para evitar as críticas e não causar instabilidade à equipe. Ou será que a Prefeitura tem algo a esconder?

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