Futebol e futsal guarapuavanos vivem momentos opostos.Os maiores representantes de Guarapuava nos esportes coletivos vivem momentos antagônicos nas competições estaduais. De um lado, o Clube Atlético Deportivo faz sua melhor participação desde que ingressou no Paranaense de Futsal, Chave Ouro. De outro, a Associação Atlética Batel amarga a lanterna da série A3 do Paranaense de Futebol.
A equipe do Batel ainda sofre com a falta de patrocínio: apesar de já contar com o apoio de uma empresa de engenharia, uma faculdade e da Secretaria Municipal de Esportes, que está cedendo o transporte para as viagens da equipe no campeonato, ainda não há patrocinador principal. A venda de pacotes de ingressos, o Sócio Torcedor, é o dinheiro que está custeando atletas e despesas gerais.
Entretanto, segundo o técnico Dirceu Pato, todas as despesas do clube estão em dia: “Não é um time de empresários, é um time de pessoas normais como eu e você. O patrocínio só aparecerá na medida em que os resultados forem aparecendo.” Explica o técnico.
Outros problemas do Batel são as lesões e o elenco reduzido. O técnico ainda não conseguiu repetir a mesma formação no campeonato: Dino, Pedro, Márcio Pires e Vinícius Ianesko seguem entregues ao departamento médico e para o próximo jogo contra o Pato Branco mais dois problemas, Alex Lopes e Teodoro não jogam, pois estão suspensos por cartão vermelho e amarelo.
E, apesar de tudo, Dirceu Pato se diz confiante, pois o time, exceto no jogo contra o Cascavel, demonstrou maior volume de jogo que os adversários. O objetivo é classificar entre os quatro e a vitória em Pato Branco é fundamental para atingir o objetivo. “O time é inexperiente, mas tem potencial”, diz o técnico, que projeta a equipe a longo prazo.
Em 2008 o C.A.Deportivo fez uma campanha fraca no Paranaense de Futsal. O Clube não se classificou nem entre os 12 primeiros, ficando fora da segunda fase. O discurso, na ocasião, era bem parecido com discurso do Batel neste ano: falando em trabalho de longo prazo, o grupo gestor do C.A.D. manteve os jogadores que se destacaram, tiraram os atletas que fizeram “corpo mole”, trouxeram um técnico experiente e o resultado apareceu neste ano. Antes mesmo do esperado, já que a promessa é que o projeto prossiga e que em 2010 a equipe tenha reais possibilidades de brigar pelo título. Neste ano a meta é chegar às semifinais.
Se a Associação Atlética Batel seguir este exemplo, poderemos ver a equipe voltar a ter a força que teve na década de 90, quando os times da Capital não tinham vida fácil quando vinham disputar jogos do Parananese na cidade de Guarapuava.
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